Foi durante o período escolar, aos 16 anos de idade, que a pequena Tipsi escolheu sua profissão: ser médica missionária. Para isso se tornar realidade, Zilda ia para o colégio de manhã, fazia curso pré-vestibular a tarde, e das 19h às 23h estudava em casa sozinha.
A disputa pelas vagas no curso Medicina da Universidade Federal do Paraná era concorrida: 960 candidatos para 120 vagas. Entrem os aprovados estavam 114 homens e 6 mulheres, entre elas Zilda Arns. A vitória do vestibular foi uma festa para a família, era o sonho e a carreira de Tipsi que começara.
O primeiro ano de graduação causou à Zilda certos desconfortos. Estudar em meio a tantos homens e observar tão de perto os cadáveres das aulas de anatomia, fez com que Zilda compreendesse que a faculdade era diferente do que ela imaginava ser. Seu pai Gabriel chegou a questioná-la se estava arrependida e se o caso fosse esse, ele o apoiaria em sua próxima escolha. Porém, Zilda sabia o que queria e aos poucos foi superando cada dificuldade que se apresentava em seu caminho até começar a estagiar.
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REFERÊNCIAS:
Pastoral da Criança. Dra Zilda: vida plena para todas as crianças. Curitiba, 2014.
Zilda Arns Neumann. Depoimentos Brasileiros. Belo Horizonte: Editora Leitura; 2003.
Otília Arns. Zilda Arns: A tragetória da médica missionária. Curitiba: Editora e Livraria do Chain; 2010.