Artesanato feito de palha de trigo confeccionada pelo projeto "Tranças da Terra". A técnica dessa produção artesanal foi resgatada pelo projeto, nascido da necessidade de encontrar uma atividade que identificasse a região e gerasse renda para as comunidades rurais. Lançado em 2005, o projeto transcorreu em tempo recorde e alcançou resultados esperados em termos econômicos, sociais e ambientais.
O projeto reúne 22 artesãos e 11 produtores de trigo, envolvendo mais de 50 pessoas do Meio Oeste de Santa Catarina, que, de forma associativa e em rede, desenvolvem um trabalho artesanal a partir da palha de trigo, respeitando as raízes culturais da região. A região do meio-oeste catarinense foi considerada a "Capital do Trigo" na década de 1950. A região montanhosa com baixas temperaturas era ideal para o plantio do cereal. O artesanato feito em palha de trigo era uma tradição responsável pela produção de chapéus e sportas (palavra italiana que significa sacolas), usados principalmente nas plantações e nas idas à cidade para compras. Com a mudança da fronteira agrícola para o Paraná e a mecanização da agricultura, ocorridas no final dos anos 1960, a cultura do trigo na região foi praticamente desativada e o artesanato em palha de trigo se restringiu a poucas comunidades de agricultores, que prosseguiram cultivando o cereal nos moldes tradicionais, sem uso de máquinas.
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Referências:
Tranças da Teraa[homepage na internet]O Resgate de um oficio cultivando a história e a cultuar de uma região
[acesso em de fevereiro 2016]. Disponível em:http://www.trancasdaterra.com.br/institucional.php