A equipe de mediadores do Museu da Vida participou nesta sexta-feira (7/3) de uma capacitação sobre o acolhimento de crianças autistas. Membros da equipe técnica e da comunicação da Pastoral da Criança também fizeram o treinamento. O workshop foi preparado e conduzido pelo Instituto TEAproxima.
Durante o encontro, a psicóloga Lara Frasson explicou o que é o autismo, quais são os principais critérios de diagnóstico e a importância de combater os estereótipos. Os mediadores levantaram questionamentos sobre o acolhimento das famílias atípicas, buscando melhorar a inclusão desse público nas atividades do Museu.
“A maneira como nos comunicamos, acolhemos e estruturamos o ambiente pode determinar se a experiência será positiva ou irá sobrecarregar um visitante neuro divergente”, explicou a psicóloga, que também é autista.
Os mediadores do Museu da Vida e os demais participantes fizeram dinâmicas, simulando situações comuns no dia a dia do atendimento ao público atípico, como crises e excesso de estímulo.
“A experiência foi positiva para toda a equipe. Acredito que a partir das reflexões que a psicóloga do Instituto TEAproxima nos trouxe, vamos conseguir melhorar ainda mais o acolhimento desses visitantes, que são tão importantes para nós”, declarou Erica Santos, supervisora do Museu da Vida.
Evento promove a visibilidade do autismo
No próximo dia 29 de março, o Museu da Vida será palco de um evento inovador e inclusivo, promovido pelo Instituto TEAproxima, Vila Palu Espaço Terapêutico, com o apoio do Museu. O encontro será das 10h às 18h e tem como objetivo valorizar e dar visibilidade ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo, celebrado em 2 de abril.
Sob o tema "Informação gera empatia, empatia gera respeito", o evento proporcionará um espaço acolhedor e educativo, promovendo a conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) por meio de experiências sensoriais, palestras, oficinas e atividades interativas para toda a família.
“O Museu da Vida abre as portas para esse evento com muita alegria. Buscamos proporcionar um ambiente de aprendizado e de acolhimento para todas as crianças e suas famílias, inclusive as atípicas, que adoram nosso espaço. Além disso, é uma ótima oportunidade para conscientizarmos os adultos sobre esse tema”, celebra Erica.