Mais de 30 anos de história retratadas em oito exposições. São fotos, textos, áudios e vídeos que contam como foi a caminhada do que era um projeto de erradicar a mortalidade infantil e se tornou uma das mais importantes ações de defesa da vida de crianças desde a gestação. O Museu da Vida foi inaugurado oficialmente na manhã desta sexta-feira (12) com a benção da Igreja e contou com a presença do administrador da Arquidiocese de Curitiba, Dom Rafael Biernaski, do sobrinho e vice-governador da Dra. Zilda, Flávio Arns, familiares e amigos da fundadora, além de líderes da Pastoral da Criança.inauguração museu

Cerca de 150 pessoas participaram da celebração que foi marcada pela benção de todos os espaços que compõem o Museu. "O museu foi feito de modo extraordinário: ele trouxe os fundamentos do carisma que levam a essência, a criança e ao amor pela criança", afirmou Dom Rafael. Para ele é possível perceber no museu "o carisma do serviço" que a fundadora soube desenvolver tão bem ao longo da vida.

O sobrinho da fundadora, o vice-governador Flávio Arns, recordou, durante a celebração, do exemplo dos jovens de Florestópolis, os primeiros atendidos pela Pastoral da Criança em 1983, e que participaram em outras comemorações da entidade. Para ele, as histórias deles contam um pouco a transformação que a Pastoral da Criança proporcionou para outras milhares de crianças. "A vida plena [lema da Pastoral] aconteceu para ele e para milhões de crianças em todo Brasil", afirmou. Ele lembra que este espaço mostra não apenas o passado, mas vê o futuro. "Sabemos que este Museu foi feito com o olhar para o futuro e é uma referência daqui, do Paraná, para milhões de pessoas do Brasil e do Mundo. Que o exemplo da tia Zilda inspirem a todos para continuar a caminhada", afirmou.

Após a benção, os presentes puderam conhecer as exposições e tirar dúvidas e saber curiosidades sobre as peças. "Esse é um espaço para a família", apontou o coordenador adjunto da Pastoral da Criança e filho da Dra. Zilda, Dr. Nelson Arns Neumann. Ele lembrou que o museu "possibilita a interação entre pais e filhos durante a visitação. Na sala dos Mil Dias, por exemplo, enquanto o adulto lê os painéis com informação, a criança pode reproduzir o momento do parto com as bonecas que estão ao seu alcance, inclusive tirando a placenta e colocando o bebê para mamar. Isso dá oportunidade para o diálogo, para a construção coletiva do conhecimento".

Visitação

O Museu fica junto a sede da entidade, na Rua Jacarezinho, 1691, nas Mercês, em Curitiba. A partir desta sexta, ele ficará aberto das 8h às 19h, todos os dias da semana, exceto entre os dias 24 dezembro a 4 de janeiro de 2015. A entrada é gratuita.


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